Fizeste-me chorar, muitas vezes eu sofri
Hoje choro pela dor
Todo o amargo que aprendi
Não te quero ver sentir tudo que me fez
Te entrego essas flores que com minhas lágrimas eu reguei
Mostrando a mim mesma,
A vida é mesmo assim
Para apreciar a borboleta
Tem que alimentar a lagarta
Para se comer o fruto suculento, tem que regar e adubar
Quanto mais adubo purulento, mais vitamina ele dá.
Escrevo agora assim, sem nem por que nem para quê
Escrevo apenas
Aquilo que você achou que traçava para mim
Não apetece o meu ser
Não sou lagarta esfomeada
Tenho fome e sei porque
Quero ver essas asas, lindas e belas amadurecer...!