27 abril, 2008

O Encontro II: Vontade + ação = Realização!

É dia de festa, ela supunha que iriam se encontrar, na cabeça dele "venha o que vier"... Ele a encontra à caminho e diz: "_Sobe aí!" Ela, fora do comum, se encontrava tranquila, despojada e começava a acreditar que rolaria. Um pouco de refri aqui, uma cerveja alí, uma mistura de bebidas, um clima de: "Vamos fugir?!" Na troca de palavras, na troca de olhares, tudo indicava que sim... Ele discretamente convida ela a sair. E finalmente o contato dos corpos, ele treme e tem as mãos geladas, ela sorri, ta descontraída, mas sabe que ele ta nervoso. Logo o nervosismo dele dá lugar a emoção deles... E os corpos se encontram, se tocam e se sentem, nenhuma palavra, certas coisas é melhor senti e senti com a alma... Ele a deixa em casa, não desliga a moto, mas fica parado, tira o capacete e pede um beijo, espera ela abrir o portão, ela sobe as escadas sorrindo e ele acelera a moto e se vai, também sorrido. Não falaram em um próximo encontro, mas sabem que vai existir, eles sentem...

21 abril, 2008

O que se vê ao olhar...

Conforme todos querem o meu sorriso tá em larga escala...
Disforme, quando de mim para comigo as lágrima correm lá no meio dos arquivos...
Sim, às vezes é inevitável não ser realista conosco mesmo e eu mesma sou do tipo que não gosta de se iludir... A desilusão é um bom sinal, significa que deixamos de estar iludimos e viver o mundo real é bem melhor, é só direcionar seu olhar...
"_Por que as lágrimas se você pensa assim?"
Porque a minha essência humana grita de vez enquando... Ser humano não é fácil, certas emoções alfinetam e eu me sinto perdida, contudo, quando olho em volta eu sinto que há várias pessoas olhando por mim e para mim... De algum modo, me impulsiono a viver... E esse complemento que me faz, solitariamente permitir que as emoções se transformem em lágrimas, diz-me: "_Calma, caminhe, apenas caminhe..." E eu desejo que alguém segure na minha mão, porque caminhar não é tão simples, embora existam as flores, as motanhas, os lagos, os rios, as árvores, as estrelas, a lua, o sol pelo caminho, também há aquilo que não é tão bonito de se vê...

"Eu já estou com o pé na estrada, qualquer dia a gente se vê, sei que nada será como antes... Amanhã..."

Ps.: Abafos e desabafos com uma amiga, o título foi um presente dela... Silvia Mª Paiva.
Último parágrafo é um pedaço da música "Nada será como antes" (Milton Nascimento)

Se você estiver perdido, olhe ao redor e vai me encontrar

Time After Time - Eva Cassidy

Lying in my bed I hear the clock tick,
And think of you
Turning in circles confusion
Is nothing new
Flashback to warm nights
Almost left behind
Suitcase of memories,
Time after

Sometimes you picture me
I'm walking too far ahead
You're calling to me, I can't hear
What you have said
And you say go slow
I fall behind
The second hand unwinds

Chorus:
If you're lost you can look and you will find me
Time after time
If you fall I will catch you I'll be waiting
Time after time
If you fall I will catch you I'll be waiting
Time after time
Time after time

After your picture fades and darkness has
Turned to grey
Watching through windows I’m wondering
If you’re OK
And you say go slow
I fall behind
The drum beats out of time

Chorus:
If you're lost you can look and you will find me
Time after time
If you fall I will catch you I'll be waiting
Time after time
If you fall I will catch you I'll be waiting
Time after time
Time after time

mmm…Time after time
Oooh…Time after time
Time after time

15 abril, 2008

Uma teia onde tudo está ligado...

Ela passa, ele sente... A outra vê e também sente, eles se comunicam entre si e com mais um milhão... Ela ri, a outra chora, ele comenta e o outro ignora, mas são assim e vão andando, se comunicam entre si e com mais um milhão...
Ele escreve que foi, a outra escreve que veio, ela sorri com a chegada e o outro chorou quando ela se foi... E assim vão, eles se comunicam entre si e com mais um milhão...

A outra chegou aqui, de mansinho e deu um oi, eu quis saber quem era, fiquei feliz com a chegada, mas o link não conectava... Ô Ana Carla diga-me seu blog, dê-me seu e-mail para termos um inteiro e não só ½...

:)

13 abril, 2008

A Cola infalível

“Quando pequena ainda, ao quebrarem-se sues brinquedos, ela aprendeu com a mãe amorosa a colá-los, pedaço a pedaço, usando cola normal.

Já maior, colou cadernos, livros, gravuras, sempre a contento. Mais tarde, operando em sua casa, ao romperem-se utensílios de usos, conseguia recuperá-los, colando-os sempre, pacientemente.
Contudo, num determinado tempo deu-se o imprevisto: a dor a invadiu, rompendo-lhe o coração... A dor do desamor, a dor do abandono, a dor terrível da solidão... E seu coração, angustiado, oprimido, quebrou-se em retalhos tão pequenos, em tantos pedacinhos, que ela chorou, chorou, chorou!
Recolheu os pedacinhos, e, ansiosa, buscou colá-los, sem êxito algum... Os pedaços não se uniam, para desespero seu, apesar de tantas diferentes colas que lhe foram aconselhadas...
Triste, em desalento, levantou seus olhos interiores a Jesus, e orou, pedindo ajuda! E o Mestre veio, de mansinho, com a suavidade majestosa de Espírito Puro...
Aproximou-se dela, afagou-a, beijando-lhe a testa febril... Cuidadosamente, com muita ternura e respeito, foi meigamente recolhendo os pedacinhos daquele coração tão quebrado, que até já ameaçava parar de trabalhar... E, ao toque de Sua Luz, os pedacinhos se encaixaram e uniram, sem que restasse marca do acidente anterior!
Deslumbrada e emocionada, banhada pelo pranto da gratidão, ela tocou-lhe nas mãos estendidas em sua direção, e, com timidez, lhe perguntou: ‘Mestre, obrigada! Mas, diga-me, que cola o Senhor usou?’
E Ele, com Sua voz sublime, cheia de modulações cariciosas, esclareceu: ‘Minha Irmã querida, eu usei a única cola capaz de colar corações fragmentados pelo desamor: a cola do Perdão!”

“Filósofo-aprendiz”

(Retirado de: SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES – Boletim Semanal editado pelo Lar Fabiano de Cristo)