28 abril, 2011

Eis o que me toca..


O que a vida nos prepara então? Somos então peças de um grande xadrez onde existe um Supremo Ser que joga conosco ou somos donos dos nossos destinos? Talvez nenhum ou talvez ambos. O fato é que a vida não é para ser jogada por nós, não estamos aqui para competir ou concorrer, estamos aqui para viver, em comunhão de bem, tão somente!...
A crônica de um tocador!

Ana se apaixonou pelas mãos de Matias.

Não precisou ver foto, nem ouvir a voz, nem tocá-lo para saber o quanto era importante.
E com o tempo tudo foi ficando perfeito, menos a distância pistoleira que se meteu entre eles.
Ah! Mas isso faz diferença não, porque as mãos...
Ahhh! As mãos... essas tocaram o coração de Ana, que vive estendendo o braço para tocar o de Matias.
A gente só espera que, a cada dia que passe a distância diminua, que é para eles tocarem não só o coração, mas a face, os lábios, o corpo, um do outro, dando o abraço tão sonhado...
(TEXTO : Raysla Camelo)

Mãos... São mãos que abraçam, são mãos que acariciam, mãos que envolvem, mãos que me movem, mãos que erguem... Mãos...
Mãos que mandam, que rabiscam, que que tocam, que encantam... Mãos...
Que teclam e, que escrevem e diminuem distâncias com palavras vividas, mas que são bem sentidas!
Mãos, suas mãos... Minhas mãos... E um sorriso!

22 abril, 2011

ÂNSIA PELA VIDA... EM VIVER!

O dia amanhecera turbulento, a calmaria de arrumar a mala e ir, enfim embora... Dera lugar a desarrumação, reorganização de sua vida naquele lugar que ela queria tanto deixar!

Ficar... Parecia uma novela, conseguira enfim a tão sonhada promoção, iria embora em busca de seus sonhos, mas ao chegar da clínica, trêmula, sem saber se queria ou não saber o resultado daquele exame............ Abriu, e em letras garrafais estava lá:

POSITIVO!

Era um misto de tristezas, medos, angustias que aos poucos foram dando lugar a alegrias – Certas coisas acontecem quando têm que acontecer, um filho nessa altura do campeonato, o que fazer? – Confiar e fazer o que aprendera em quase 10 anos de doutrina espírita...

Medos dera lugar a Fé – Muita gente associa a fé a religião, mas ela sabia que não era bem assim, fé em Deus, criador e Pai sim, claro, mas a fé que ela havia adquirido era antes de tudo a fé em si mesma, acreditar que se aconteceu com ela naquele momento, naquelas circunstâncias era porque ela daria conta, ela saberia o que fazer, era chegado o momento de ser mãe... Angustias deram lugar a amores, muitos... a começar pelo Augusto André ou pela Sophia Aurora que começaram a crescer dentro dela e mais, pelo grande privilégio de a ter escolhido como mãe...

Após os 2 primeiros meses de gestação ela contara para aquele que, seu filho, escolhera como pai, que seriam pais... Contudo, o que para ela já era esperado, ela seria pai e mãe, afinal, ele sumiu, foi embora...

Muitos não entediam, outros a apontavam e a maioria ainda a aponta... E ela sabia que passaria por isto, e hoje quando questionam a cerca da gestação, a resposta é clara e objetiva:

_Eu quis esse filho, a opção de ser mãe e feliz é minha... Um dia quem sabe, eu não encontre um parceiro que mereça e queira ter um filho, como eu quis?!

E foi em 20 de Abril de 2011 às 18:35 horas que o bebê mexeu pela primeira vez, e, sozinha ali deitada na cama ela sorriu e foi inevitável segurar as lágrimas, porque naquele momento, com 17 semanas de gestação, enfim, aquela vida dentro dela, a mostrara que estava viva e queria VIVER!...

EIS AÍ O RELATO DELA PARA SEU BEBÊ...

“Quando você chegou, eu não sabia que estava aqui... Você era tudo que eu sempre quis e sonhei... Hoje ainda não posso te ver, mas sinto-te, pertinho de mim. Sei que você me vê e você me sente também, por enquanto somos dois em um, porque você se alimenta através de mim, respira através de mim, você está aqui, dentro de mim. Além do meu coração, você ocupa meu ventre... És hoje a minha ânsia pela vida, eu já te amo, já sonho com o seu rostinho desde muito tempo... Obrigada por ter vindo e especialmente, por confiar em mim como sua mãe... Daqui alguns meses você já não estará no meu ventre, mas permanecerá por toda eternidade dentro do meu coração...”