25 maio, 2008

"É um andar solitário entre a gente"

Debaixo do céu repleto de estrelas a menina solitária se desconectava. Ao longe o som de vozes femininas e, em sua cabeça, ao longe o pensar seguia.

Era noite e o cricritar dos grilos a envolvia. A menina não estava sozinha, ela se sentia solitária, o vento, a brisa leve a envolvia, algum farol a mirava.
Minutos antes arquitetara um plano, mas não colocara em prática, entrou e saiu várias vezes da sala, no entanto não tivera coragem de ser direta, objetiva. Saíra sozinha, caminhara para algum lugar onde pudesse estar só e pensar, ou escrever de si para consigo. Continuava o cricritar dos grilos, as vozes, ao longe, também permaneciam. Ela?! Ah, ela só refletia a que levaria, onde chegaria, que solidão! Que busca! Que medo!
Derrepente o som de uma moto ao longe, no momento que some, o lápis pára, o pensamento vai em outros lugares, quem sabe as estrelas... Quem sabe o vento... Quem sabe os grilos... Quem sabe as vozes... Quem sabe... Quem sabe...

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