06 julho, 2010

O meu tempo...


Houve um tempo em que eu cheguei mesmo acreditar que a minha vida de algum modo tomaria um novo rumo, foi muito complicado quando de tudo o que eu tinha e acreditava só restara a fé em mim mesma e em um objetivo maior para aquilo tudo o que me acontecia naqueles dias, porque eu acredito que há uma força maior que nos move e, por algum tempo eu esperava que essa força me tirasse daquela prisão da qual eu havia me metido... Foi tudo que aprendi nos últimos 7 anos de compromisso com a minha vida, com o meu próximo, mas sobretudo com uma fé raciocinada que não tem a intenção maldosa de nos tirar nada ou do nada nos fazer perder o domínio de nossa vida, a condução de nossa nau... Foi neste período que percebi que haviam os horizontes abertos, que havia uma formação moral de um ser humano. As tantas viagens, as diversas culturas conhecida por mim em um curto prazo de tempo é que estavam naquele momento me dizendo: _ “dona, você sabe andar, arrisque de novo o primeiro passo!” naquele instante era como pisar no vazio, mas eu sabia que por mais que me sentisse só, sozinha eu nunca estive e a sensação de quarto escuro era uma ilusão ridícula deste outro ser que vive aqui dentro cheio de medos tentando matar esse outro que é cheio de vida, amor e muita luz... É a famosa briga de lobos, mas, eu já elegi o vencedor!!!

Houve um tempo que estive doente, houve um tempo que eu era vítima do meu passado, houve um tempo em que eu surtei e deixei de ser racional, houve um tempo em que eu fui rebelde, houve um tempo que eu dormi e houve um tempo que espero tenha ficado bem longe do que sou hoje. Há este tempo de vida, de luz, de sorrisos de semeadura em um presente, planejando uma colheita linda... Há um tempo e é agora: um tempo de amar-se a si mesmo de crescer sem ser adulto demais, de ser maduro sem deixar de ser jovem... Este é o meu tempo... Da esperança, do otimismo... Da alegria, dos sorrisos... O MEU TEMPO, tempo da guerreira da luz!

Vanuza Kelly

14 abril, 2010

O Encontro III - Vontade + Ação + Maturidade = Realização, Admiração, Amor ...


O Encontro III - O Amor, a certeza de que tudo passa, e desde o encontro dos corpos, eis que veio a decepção, os trágicos equívocos de uma vida cheia de más interpretações... Dois anos desde o último olhar, desde o último beijo...

E a espera, ela nunca esquecera, ele nunca a evitara... Mas ela queria mais. Ela também sabia que ele não a amava, nem ela mesma tinha certeza se o queria como homem ou como amigo apenas... Deixou-o ir, afinal aprendera que a vida era assim, pessoas sempre se vão... Admirou-o fortemente, mas nem mesmo ela sabia se era amor aquilo que ela sentia, e, até que viesse a certeza, ela seguiria o se caminho, acabaram-se as aulas, ele já não estaria lá no intervalo da aula dela no último semestre... Nem mesmo na hora do intervalo dele, já não dividiam o mesmo trabalho, já não dividiam o mesmo campus universitário. Veio a formatura dela e ele se transferira para a cidade de onde viera.
Ela deseja passar em um Mestrado, ele foi logo tentar um curso noturno – Duas graduações... Dois seres separados por intrigas, por pré-conceitos... Não se esqueceram e, partiram, o tempo passou... ela sabia que ele não era mais aquele calouro em que ela entregara seus olhares, seu calor de menina que quer ser mulher... Ligou e foi bom ouvir:
_E aí garota, o que tem feito? Terminou a faculdade? Está por aqui? Vamos nos ver, vamos sair?
A voz, tudo estava diferente, ela já não precisava da telinha para se sentir a vontade para falar com ele e bem que ela desejava desabafar, contar um pouco dos planos e até mesmo dizer: Vamos fugir e ir de verdade!!!...

26 novembro, 2009

Feliz República

120 ANOS PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Por mais que confiemos antes é necessário acreditar
Viver, proclamar.

Por mais que sejamos república
Antes é necessário democratizar
Sabendo-se AMOR, sabendo-se EDUCAR.

Por mais que haja tempo
Não é hora de parar, 120 anos
O que é que isso dá?

Queríamos que fosse liberdade
Mas democracia é muito mais igualdade
Pensemos diferente
Façamos irmandade

Respeitemos todas as culturas
Respeitemos todas as religiões
Sobretudo, respeitemos nossos companheiros
Não julguemos, nem matemos corações!

Vanuza Kelly Araújo – 15 de novembro de 2009
Janaúba, Minas Gerais

20 novembro, 2009

Escrevo...


Em meio à imensidão do espaço, na disseminação do povo, mistura humana, nada tão complexo, nada tão simples.

Há tempos não prestava tanta atenção, meu coração dita e minha mente processa, minhas mãos transcrevem.

Sou humana demais, demais para compreender. O que essa lição, um menino com pés no chão em sol forte, queria mesmo ver alguém o tomar pela mão.

Aqui poeira e chão, lá tecnologias em ascensão, quisera cruzar esses universos, universos paralelos.

O que se há de fazer então? A minha vida também é este pedaço de chão!

Há tantas veredas, tantos horizontes a contemplar, me diz alguém, por que se limitar? Tantas coisas a alcançar.

Em um dia de sol forte, em outro brisa leve, tempestades virão, mas tudo se renova ao recomeçar, é preciso saber olhar...

“Recria sua vida sempre e sempre. Remove pedras e planta roseiras, faz doce. planta roseiras, faz doce. Recomeça!”

-> Escrevo para tentar colocar essa multidão de minhas verdades para eu mesma ler e tentar assimilar. Até os rabiscos dizem algo!

16 novembro, 2009

Fotografia...


Certa vez uma amiga disse assim: "Foto - Memórias Visíveis!" - E eu captei a mensagem e mesmo que não tenha uma máquina profissional em mãos, saio por aí fotografando as coisas bonitas do mundo!

Fotografia
Leoni
Composição: Leoni, Léo Jaime

Fotografia
(Leoni/Leo Jaime)


Hoje o mar faz onda feito criança
No balanço calmo a gente descansa
Nessas horas dorme longe a lembrança
De ser feliz

Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz

O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia

As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.

Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz

E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz

O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia

As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.